Celino Cunha Vieira - Associação Portuguesa José Marti / Cubainformación.- Assinalam-se hoje, dia 22 de Abril, os 38 anos decorridos sobre o cobarde atentado à bomba na Embaixada de Cuba em Lisboa, onde morreram dois funcionários diplomáticos cubanos, Adriana Corcho Calleja e Efrén Monteagudo Rodriguez, de 36 e 33 anos respectivamente, vítimas de um dos 165 criminosos actos terroristas que entre 1974 e 1976 foram executados contra representações e diplomatas cubanos em 24 países diferentes, organizados e perpetrados pelas organizações contra-revolucionárias com sede em Miami e apoiadas pelos governantes norte-americanos.


Na tarde do fatídico dia 22 de Abril de 1976, produziu-se a explosão de uma bomba de alto poder destrutivo colocada na escadaria junto à porta de um dos apartamentos que ocupava a sede diplomática no sexto piso de um edifício da Av. Fontes Pereira de Melo em Lisboa. Adriana, ao detectar a presença da carga explosiva e compreendendo o perigo, alertou os restantes companheiros, retirando-se para o interior a fim de tomar as medidas de segurança pertinentes, quando foi surpreendida pelo rebentamento. Os dois pisos que ocupava a representação cubana sofreram grande destruição, assim como os vários apartamentos próximos tiveram consideráveis danos. 

Não deixa de ser curioso que no dia 30 de Janeiro desse mesmo ano George H. Bush tenha assumido funções como director da CIA e que a partir de então, na medida em que os grupos terroristas anti-cubanos fortaleciam as suas relações com o clã Bush, se tenham incrementado as agressões contra os interesses de Cuba no estrangeiro. Parece que nada acontece por acaso ou por simples coincidência.

 Quando actos desta natureza são perpetrados contra interesses americanos, vem logo a Casa Branca condená-los, mas em coerência, deveria o Presidente Obama reprovar e perseguir todos aqueles que se dedicam a tais práticas, sejam elas contra o seu país ou contra qualquer outro, não permitindo que se acoitem no seu território e que sejam treinados e financiados pelas instituições governamentais norte-americanas. 

As autoridades cubanas rejeitam e condenam inequivocamente todo o acto de terrorismo em qualquer parte do mundo, sob qualquer circunstância ou quaisquer que sejam as motivações que se aleguem. 

Adriana e Efrén foram vítimas mas não morreram em vão e sempre serão recordados em Portugal e em Cuba como revolucionários, que ao serviço do seu país caíram em combate tal como o Herói Nacional José Marti, na defesa dos seus ideais e do seu povo. 

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