Celino Cunha Vieira - Associação Portuguesa José Marti / Cubainformación.- No próximo dia 26 de Julho decorrem já 62 anos sobre a tentativa do assalto ao Quartel Moncada em Santiago de Cuba e ao Quartel Carlos Manuel Céspedes em Bayamo, perpetrado por 150 jovens comandados por Fidel Castro, resultando destas acções a morte de 6, assassinados posteriormente pelo regime 55, sobrevivendo 89 dos revolucionários e a prisão de muitos deles, tendo Fidel sido condenado a 15 anos de prisão e deportado com os outros “moncadistas” para a Ilha de Pinos, hoje Ilha da Juventude, acabando encarcerados numa ala do célebre presídio modelo, réplica das cadeias de alta segurança dos EUA. 


Pese embora a derrota militar sofrida, este dia acabou por marcar definitivamente o rumo do futuro movimento revolucionário que adoptou a sigla M-26, desenvolvendo-se por todo o país acções de sensibilização e recrutamento de apoiantes que na clandestinidade se preparavam para o momento em que os principais líderes seriam libertados, já que a pressão exercida quer por instituições, quer pelo povo anónimo a isso conduziria inevitavelmente. 

Beneficiando de uma amnistia presidencial em 1955, Fidel e alguns dos companheiros exilaram-se no México, dando de imediato início aos preparativos para voltar a Cuba com uma expedição de revolucionários, desembarcando do pequeno iate “granma” em 2 de Dezembro de 1956 na praia “Las Coloradas” e daí seguindo para a “Sierra Maestra” onde permaneceriam dois anos até ao triunfo da Revolução em 1 de Janeiro de 1959. 

Se até aí o “Movimento 26 de Julho” tinha desempenhado um extraordinário trabalho na organização política de inspiração Martiana, a partir do início da luta armada passou também à acção militar e ao apoio logístico dos revolucionários que combatiam o exército governamental. 

É difícil imaginar qual teria sido o futuro de Cuba se não tivesse existido “moncada” e tudo o que representou para a união e mobilização do povo que desde esse momento mais se consciencializou para a necessidade de derrubar um governo fantoche ao serviço dos grandes interesses americanos, explorador descarado não só dos trabalhadores, como também dos pequenos e médios empresários que eram obrigados a aceitar os ditames monopolistas dos protegidos do sargento golpista promovido a presidente da república. 

Assim e em homenagem a todos os “moncadistas” comemora-se nesta data o Dia da Rebeldia Nacional com manifestações patrióticas por todo o país e nas comunidades emigradas espalhadas pelo mundo, nunca esquecendo aqueles que nesse dia deram a sua vida para que hoje Cuba possa ser livre e independente. 

Por isso o Colectivo da Associação de Cubanos Residentes em Portugal e a Associação Portuguesa José Marti com a colaboração da Embaixada de Cuba promoverão algumas iniciativas em Lisboa, como forma de homenagear esses combatentes e todos aqueles que se sacrificaram ao longo dos últimos 62 anos para que a Revolução continue bem viva.

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