Luisa Cuevas Raposo - Cubainformación.- Organizado por la asociación "Porto com Cuba" y la Asociación de Amizade Galego-Cubana "Francisco Villamil", se celebró en la portuguesa ciudad de Porto el "II Encontro Galego-Portugués De Solidariedade Con Cuba".


Dicho encuentro fue presidido por Valentin Alvite, presidente de la Asociación de Amizade Galego-Cubana "Francisco Villamil", Gonçalo Duarte, presidente de "Porto com Cuba", Eduardo González Lerner, embajador de la República de Cuba y Melne Martínez Hernández, primer secretario de la embajada,

Hubo una introducción de Gonçalo Duarte, centrada en el bloqueo, sus consecuencias y la necesidad de la solidaridad internacionalista para luchar contra él. A continuación, Valentin Alvite hizo una reseña histórica del proceso revolucionario cubano para acabar centrándose en el último congreso del PCC y los acuerdos adoptados. La última intervención, correspondió al embajador que se centró precisamente en el nivel de desarrollo de estos acuerdos.

Seguidamente hubo un animado debate. En el mismo, de nuevo Eduardo González y Melne Martínez, de la embajada cubana, aclararon todas las dudas sobre los progresos y las dificultades para llevar a cabo las modificaciones estructurales en la economía cubana.

Ante la preocupación por aspectos como la doble moneda, la venta de viviendas, la posibilidad de crear empresas privadas que contraten personal, el papel de la CTC en estas empresas y con las y los trabajadores por cuenta propia, etc., por parte del embajador se aclaró el momento en que se encuentran estos procesos y comentó que él sabía que "nuestros amigos quieren que seamos como nosotros quisieramos ser", pero que en cualquier caso siempre las medidas adoptadas van dirigidas a "hacer todos los cambios necesarios para no perder las conquistas de la Revolución y el Socialismo, avanzando al ritmo que la realidad nos permita".

Se insistió en la participación popular en los debates previos al congreso y en los que se promueven ante cualquier medida que afecta a aspectos fundamentales de la economía, legislación laboral, etc.. De nuevo, desde quienes padecemos el capitalismo en uno de sus momentos más duros, se "envidió" la posibilidad que cubanos y cubanas tienen de debatir sus problemas y las posibles soluciones como allí se hace.

La última intervención fue de una compañera que insistió en la necesidad de defender a Cuba puesto que, con sus luces y sus sombras, sigue siendo la esperanza de los pueblos en un mundo más justo.

A continuación se leyeron dos Mociones sobre el bloqueo* y sobre Los Cinco** y una Declaración Final***.

Por último, Luisa Cuevas, colaboradora de Cubainformación, presentó el proyecto, y lo ofreció a la Solidaridad con Cuba portuguesa como herramienta de trabajo y para publicar noticias sobre sus actividades, convocatorias, comunicados, etc..

Finalizado el acto político, se celebró una cena al final de la cual un compañero portugués cantó alguna canciones clásicas de la Revolución del los Claveles y el compañero gallego Manolo de Rinlo leyó un poema al Ché. Para acabar todas y todos juntos cantamos el Grándola de Zeca Afonso, símbolo del 25 de abril.

* MOÇÃO: CUBA E O BLOQUEIO ECONÓMICO

Desde o triunfo da Revolução, a 1º de Janeiro de 1959, que o império americano tenta sabotar as transformações sociais ocorridas em Cuba no caminho da construção de uma sociedade justa e igualitária;

Várias foram as tentativas, historicamente comprovadas de agressão imperialista contra Cuba e o seu povo. A invasão à Praia Girón, em 1961, e a criminosa guerra bacteriológica destinada a produzir epidemias na tentativa de acabar com a agricultura e a pecuária na ilha comprovam-no. A estas acções terroristas somam-se a expulsão de Cuba da OEA, e as mais de 600 tentativas de assassinato do seu líder histórico Fidel Castro, muitas destas, confirmadas e assumidas pela CIA;

Um bloqueio iniciado em 1962 que configura o mais desumano e irracional ataque desferido à escala planetária contra um povo pacífico e solidário;

Um bloqueio que, desde o início, já custou cerca de 104 bilhões de dólares à economia cubana recursos que, seguramente, teriam como destino a melhoria das condições de vida do povo. Apesar da situação, profundamente injusta e desumana, Cuba orgulha-se de ser um país em que a saúde, o ensino, a habitação, o direito ao trabalho e à alimentação são direitos plenamente garantidos para todos os seus cidadãos;

Um bloqueio desencadeado pelos EUA e seus satélites, como Israel, formal e veementemente condenado, este ano, pela Cimeira das Américas e em sede da Assembleia Geral pelas Nações Unidas pela 21ª vez consecutiva.

Face à situação exposta, as Associações de Solidariedade com a luta do povo cubano contra o Bloqueio, “PortoComCuba e Francisco Villamil”, no II encontram realizados a 16 de Junho de 2012, Reafirmam:

*A sua vigorosa oposição ao Bloqueio económico a Cuba desencadeado e liderado pelos EUA e inserido numa estratégia imperialista, exigindo que de imediato lhe seja posto termo;

*Reforçar o seu apoio e solidariedade ao povo cubano na sua luta, inspiradora para todos os revolucionários do mundo, nomeadamente para os que combatem lutando por uma sociedade fraterna, livre, igualitária.

Porto, 16 de Junho, 2012

** MOÇÃO PELA IMEDIATA LIBERTAÇÃO DOS 5 COMBATENTES ANTITERRORISTAS

Considerando que no quadro de uma longa luta de mais de meio século do povo cubano contra os ataques terroristas organizados por grupos de direita em Miami, em 1998 cinco patriotas revolucionários cubanos foram presos nos EUA, juntamente com presos de delito comum, por denunciarem os planos terroristas desses mesmos grupos paramilitares;

Considerando que os constantes ataques, impunemente desencadeados pelos sucessivos governos dos EUA, fizeram mais de 3500 mortos e mais de 2.900 feridos, causando elevados danos pela sabotagem económica contínua desencadeada ao longo do processo revolucionário;

Considerando que em 2011 (dia 9 de Agosto), o Tribunal de Recurso de Atlanta anunciou a sua decisão unânime de reverter as condenações e ordenar um novo julgamento, reconhecendo o direito dos Cinco a serem julgados de forma justa e num ambiente não-hostil, como previsto na Constituição dos Estados Unidos;

Considerando que sendo inquestionável a pressão internacional pela libertação dos 5 heróis cubanos a libertação de Rene Gonzalez é o 1º sinal nesse sentido ainda que condicional, impedindo o regresso ao seu país;

Considerando que, só pararemos o nosso protesto quando for reposta a justiça e libertados todos os revolucionários, anti terroristas, ainda encarcerados: Gerardo Hernández, Antonio Guerrero, Ramón Labañino, e Fernando González.

Os participantes no II Encontro Galaico Portuense, promovido pelas Associações de Solidariedade com a luta do Povo Cubano contra o Bloqueio, “PortoComCuba e Francisco Villamil” nas instalações da UPP (Universidade Popular do Porto), no dia 16 de Junho de 2012 Decidem:

Reafirmar a sua solidariedade para com estes patriotas cubanos e a sua determinação em continuar a contribuir para o desenvolvimento da luta pela sua libertação;

Saudar a luta do povo cubano contra a hegemonia imperialista norte-americana;

Enviar uma saudação solidária e de admiração aos 5 pela sua exemplar coragem e determinação em prosseguir a luta em defesa da sua Pátria e do seu Povo.

Porto, 16 Junho, 2012

*** DECLARAÇAO FINAL

Os asistentes ao II ENCONTRO GALEGO-PORTUGUES DE SOLIDARIEDADE COM CUBA, depois de levar a cabo uma jornada de debate sobre as reformas económicas do VI Congresso do Partido Comunista de Cuba, estabelecem os seguintes acordos:

- Saudar o heróico povo cubano que, depois de mais de 50 anos, resiste o injusto bloqueio económico imperialista, condenado mais de vinte vezes pela Assembleia Geral da ONU, assim como as suas presións, ameaças e campanhas desinformadoras contra a Ilha, que se mantêm firme no seu rumo emancipador e socialista em defesa da sua soberania nacional e do seu povo trabalhador.

- Condenar com firmeza a moral hipócrita dos EEUU e dos seus aliados imperialistas que, na sua cruzada contra o "terrorismo", ficam desenmascarados ao manter presos a cinco antiterroristas cubanos injustamente sentenciados desde há 13 anos. A tempo, amparam acções deste carácter contra outros países, singularmente contra Cuba socialista e asilam e protegem criminais confessos, entre eles, os maiores terroristas do hemisfério, Luis Posada Carriles ou Orlando Bosch.

- Chamar à solidariedade com os cinco cubanos que sao merecentes de ser considerados heróis da sua pátria e da humanidade, ao combater o terrorismo desde o própio território estadounidense, exortando ao mesmo tempo a continuar a luta pela libertação destes cinco companheiros mediante a criação de novos comités de solidariedade nos nossos respectivos países e ámbitos de intervenção.

- Denunciar a persisténcia da base norteamericana de Guantánamo e a sua utilização como centro de reclusao de tortura, exigindo a sua devolução à soberania cubana.

- Promover a continuidade e intensificação do trabalho conjunto das duas asociações a prol da Revolução Cubana, definindo os ámbitos de interesse comum para poder elaborar propostas de actuação concretas.

Todos os assistentes ao II ENCONTRO GALEGO-PORTUGUÉS DE SOLIDARIEDADE CON CUBA assumimos estes compromisos e acordamos fazer um seguimento da concreção dos mesmos ata a celebração de vindeiro encontro.

VIVA CUBA SOCIALISTA E A SOLIDARIEDADE INTERNACIONALISTA!!

O II Encontro Galego-Portugués tratou en Porto das reformas económicas e reclamou solidariedade coa resistencia de Cuba ao imperialismo http://www.terrasenamos.org/php/index.php?pag=noticias

Gonçalo Duarte. Presidente de Porto com Cuba

Valentín Alvite. Presidente de la Asociación de Amizade Galego-Cubana "Francisco Villamil"

Eduardo González. Embajador de la República de Cuba en Portugal

Melne Martínez. Primer Secretario de la embajada de la República de Cuba en Portugal

Márcia Oliveira de Porto com Cuba que leyó la Declaración Final

Luisa Cuevas. Corresponsal de Cubainformación

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